28.8.08

Memoriol

alguém tem? alguém sabe onde vende?
estou querendo comprar....
mas o caso está tão sério que é melhor não arriscar a falta de uma precrição médica.
quando eu digo que tenho Alzeimer, as pessoas pensam que estou brincando, tenho duas ou três tias-avós que morreram "prostradas" com essa doença. sempre pensei que não queria ficar daquele jeito nunca. sempre gostei de aprender coisas. (eita era pra ser um post bem humorado... ran ram:)
bom, nunca fiu muito ligada em algumas coisas mesmo, mas,, ultima-mente, meus esquecimentos tem ficado, meio que: patológicos...
exemplos: esqueci o niver da minha AMIGA Larissa, que eu sei que é dia 24, que por acaso foi domingo passado (num tem?!)
ontem esqueci o microfone no Tetro 4 de Setembro e fiz a equipe voltar lá par agente poder gravar o off...
até qndo eu lembro, esqueço: era pra eu levar um documento pra UESPI.
-não esquecer! não esquecer! o documento! o documento!
na hora de sair pego! - a programação do Festival de Teatro Lusófono que está acontecendo essa semana em Teresina - e vou para a parada de ônibus. chegando lá, depois de uns dez minutos a espera do bus, que não vem, olho pro papel e ...
¬¬ esqueci! volta pra pegar o dito esquecido.
não agueeento mais! é orrível!
eu sei que todo mundo esquece uma coisa ou outra, mas assim tbm já é de mais!
desce um dose de memoriol aí pra mim, por favor!

27.8.08

Atention! Atention!

atenção para todos interessados em assistir bons documentáros:
o primeiro é, no mínimo interessante já pelo título: "Abordando Thanis Killian", dirigido e produzido pelo grupo cultural Ápice, os mesmos produtores de Black Shit, a peça. o lançamento acontece no dia 2 de Setembro, no Teatro 4 de Setembro, no projeto R$ 1,99.

o Ooouutro, é o documentário de Larissa Neiva e Dalyne Barbosa, que revela "Intervenções para todos os Sentidos" e vai ser Lançado (ran ran...quer dizer, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso...rs) na sala 2, do CCE, na UESPI, campos Torquato Neto, às 16h (atenção pra que eu disse que era à 18h! o horário mudou..rs).

sintam-se convidados! rs

obs.: nervosa? nem tanto...até agora. rs

25.8.08

Valeu! 2

pena que o ouro não venha por merecimento acumulado, não sempre...

mas vocês mereciam o Ouro sim!
Valeu meninos!

15.8.08

detalhes...

Para quem não sabe, a Lei A. Tito Filho é uma Lei municipal (Teresina -PI) de incentivo à produção cultural através da isenção fiscal às empresas que contribuem com a lei. O total de recursos que a Lei dispõem para fnanciar os projetos até agora tem sido 500 mil reais.

Desenhando:
Esta Lei estabelece um edital, que determina que empresas podem "doar" 20% de seus impostos (ISS - importo sobre serviços prestados - municipal também) para a "Lei".
O detalhe é que as empresas podem escolher que projetos sua "doação" vai financiar.
Isso abre espaço para que os artistas procurem as empresas informando sobre a possibilidade de "escolher" o que onde os seus impostos vão ser investidos. Até aí, muito digno.
Até aí, tudo bem! Como diria o apresentador de TV.
Só que os artistas que fazem isso pedem que as empresas escolham os seus projetos para fianciar. este é outro detalhe...
Mas, o detalhe mais interessante eu percebi ao cobrir a assinatura dos últimos nove contratos da Lei, que foram firmados na semana passada:

O lançamento de um livro, dentre tantos contratos de lançamentos de CD, foi aprovado.
O detalhe é que o Livro é de Valter Alencar.
E que empresa está na lista de insenção fiscal por contribuição com a Lei A. Tito Filho?
Tv Rádio Clube do Piauí.

O livro vai contar a História da imprensa Piauiense.

Detalhes, detalhes...

Até onde?



...até onde??
...até quando?

12.8.08

Deus conserve pra sempre meu bom senso temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a crendice dos ateus
E a descrença que mora nos beatos
O atrativo daqueles que são chatos
E o modesto que as vezes se acha Deus
Reconheço o valor dos versos meus
E a sujera que habita a mente pura
A pureza que mora na mistura
E a discórdia que mora no consenso
Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito as hipócritas verdades
E o valor natural dos imperfeitos
Pois somente através dos seus defeitos
Poderão destacar as qualidades
Reconheço o valor das falsidades
E a mentira que mora em cada jura
Tanta lágrima mole em cara dura
Que eu já nem ofereço mais meu lenço
Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a breguice do elegante
E a desordem na mente do analista
O desanimo mora no otimista
E a inocencia namora o meliante
Reconheço a modestia do arrogante
E o maestro que odeia partitura
O erudito que foge da leitura
E o aluno que adora ser suspenso
Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras



foi o Edu Krieger, quem escreveu,
mas bem que poderia ser eu.

5.8.08

O. G. - A Viagem Imcompleta


Mais uma super produção cinematográfica legitimamente piauiense está sendo capturada pelas lentes do cineasta Douglas Machado. O Filme ainda está em fase de gravação e vai contar todo o universo que envolve a produção literária de uma das maiores referências da literatura piauiense, O. G. Rego de Carvalho. O documentário recebe o título de “O. G. – A Viagem Incompleta”.
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“O título do documentário foi criado pelo O. G. Rego. Gosto muito deste título porque sugere muitas interpretações. A minha, em particular, é que a vida é uma viagem incompleta. Estamos, por assim dizer, completando-a diariamente”, explica o diretor e produtor Douglas Machado.
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Quanto ao andamento do filme Douglas diz que está “na fase de produção, ou seja, nas gravações. E temos que seguir o ritmo do escritor sem prejudicar as suas circunstâncias. Acreditamos que em outubro teremos finalizado as gravações para dedicarmos novembro e dezembro para a sua montagem”.
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O. G. Rego de Carvalho faz parte do que há de melhor na moderna ficção brasileira. Sua estréia aconteceu em 1953, no período denominado Pós-Modernismo. O escritor oeirense, hoje, mora em Teresina. Ele participou de uma das épocas de ouro da literatura piauiense o curto movimento meridiano, na década de 40. Sua cidade natal, que serviu de cenário para a criação de algumas de suas obras e para a “vida fictícia” de personagens, como Ulisses, também será visitada pelas gravações do documentário.
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“No momento estamos gravando em Teresina, mas teremos, sim, gravações em Oeiras. Além das locações inspiradas nos livros do escritor, que no momento estamos trabalhando nos livros Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, anuncia o cineasta.
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A estrutura narrativa do documentário é calcada por uma postura introspectiva e silenciosa – tanto no que toca às imagens (a busca do interior das palavras e seus significados velados à primeira vista), como aos sons (a música erudita e sua relação com o escritor). Buscando, com isso, fazer um paralelo com a literatura produzida por O. G. Rego de Carvalho.
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“Todo escritor, normalmente, tem o silêncio como ferramenta de trabalho. É no silêncio que se escreve, ou, pelo menos, acompanhado de uma música tranqüila. Mas no caso do O.G. vou mais além: a sua literatura é introspectiva. Entra na alma, por assim dizer. Por isso estamos todos trabalhando para que o espectador encontre no documentário esta relação de introspecção que tanto me chama a atenção - sobretudo em livros como Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, explica Douglas, sobre como fazendo para pôr em um filme o que há de mais intimo na produção da literatura de O. G. Rego.
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O filme conta ainda com a análise da fortuna crítica do escritor, que é feita e revista por escritores e intelectuais como, por exemplo, Cineas Santos, Paulo Machado, Nilson Ferreira, Francisco Assis Brasil e Luiz Romero.
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O filme não faz parte do já consagrado projeto liderado por Douglas, o “Literatura: Brasil”, que já retratou personalidades da arte de compor literatura, como H. Dobal e Ariano Suassuna. “Digamos que seja um documentário independente. A Série ‘Literatura: Brasil’ reúne informações sobre a vida e a obra do escritor em questão. Neste trabalho com o O. G. centraremos apenas na obra, na literatura produzida por ele”, explica o documentarista.
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Um dos últimos trabalhos de Douglas, realizado, justamente, para o projeto “Literatura: Brasil”, sobre o escritor Gaúcho Assis Brasil, -o códice e o cinzel - será lançado amanhã, 6 de agosto, na Academia Brasileira de Letras.
“Um lançamento na ABL, antes de tudo, é algo consagrador. Trata-se da mais importante instituição intelectual do Brasil. Todos os nossos documentários de literatura são lançados na Academia, o que muito nos orgulha. Este ano a ABL nos tratou como um espaço maior: o lançamento se deu no Teatro R. Magalhães Jr.. Não há palavras para medir nossa alegria. E não sou eu e a Trina Filmes, apenas, que lá represento, é todo o meu Estado do Piauí”, declara Douglas Machado.
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O lançamento de “O. G. – A Viagem Incompleta” está previsto para o fim do ano.

4.8.08

Gravar um CD, o registro de um sonho

Que músico nunca sonhou em ter suas músicas gravadas em um cd? Esta, geralmente, é a primeira batalha que uma banda, ou um músico sozinho, tem que travar no mercado fonográfico. Mas a pós-modernidade, com seus adventos tecnológicos estão deixando esta luta um tanto quanto “desleal”. Sair com o trabalho em baixo do braço, vendendo de porta em porta ainda é o jeito mais comum que esses artistas acham de divulgar sua música.

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O músico piauiense George Rendrix, faz show regularmente em bares e restaurantes de Teresina, o famoso “cantor da noite”, diz que ao invés de portas encontra mesas pela frente. “Para vender nós fazemos mais um trabalho interpessoal, saímos de bar em bar, de mesa em mesa e, às vezes, fala com um vendedor ambulante para vender para a gente”, diz o músico que ainda não tem um cd gravado, mas divulga demos (demonstração) das músicas que interpreta na noite.

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Mas, como bom músico que é, está prevendo o lançamento do primeiro trabalho, para daqui um mês, ou dois. Ousado, ele diz que vai lançar dois CDs ao mesmo tempo, um com músicas nacionais e outro de músicas internacionais. Pois, acredita que gravar o CD além de levar música diretamente ao público, ajuda a vender o show para produtores e donos de casas noturnas. “E eu também estou pretendendo divulgar o trabalho pelo Nordeste, então isso já ajuda”, afirma Rendrix.

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Mas, “É muito difícil, há mais de 10 anos que eu estou na batalha e só agora vou conseguir lançar”, constata George, que ainda não trabalha com canções próprias, nem entrou no mundo da divulgação via Internet. “Tem as capas, a gravação, as cópias, a produção e para conseguir tudo isso nós precisamos de apoio. Eu não peço dinheiro, prefiro pedir apoio a uma gráfica para conseguir as capas, por exemplo”, conta o músico sobre todo os trabalho envolvido para conseguir gravar um CD. E antes mesmo de lançar o primeiro, George Rendrix já pensa no segundo trabalho, com música autorias. Porque “o sonho não pode morrer”, completa o cantor.

. foto: Dalyne Barbosa
Mesmo para quem já lançou um CD, a vida não se torna mais “fácil”. Com quatro anos de estrada, entre União e Teresina, os meninos da Validuaté lançaram o primeiro CD em janeiro deste ano. Quaresma, o vocalista da banda, diz que eles também andaram com o “sonho” debaixo do braço, negociando com lojas para vender o disco. “Nós também vendemos no show, que é uma forma de estar sempre lembrando que já tem um resultado do nosso trabalho ali”, ressalta José Quaresma.

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“O que muda depois que gravamos um CD é a referência que as pessoas têm do seu trabalho, que antes era só com o show”, diz Quaresma, que completa dizendo que o CD acaba fazendo o trabalho inverso, servindo de referência para as pessoas comparecerem ao show, que é de onde realmente sai o que eles ganham. O trabalho duro para levar a banda faz Quaresma assegurar: “é o sonho debaixo do braço, mas com os olhos abertos e os pés no chão”.

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FUTURO DO CD “Nós já gravamos o CD sabendo que ele não é mais a grande preocupação de se sustentar dos músicos. Pois já está fadado a virar só um registro, pois para ganhar dinheiro é com shows”, analisa o músico. Nessa discussão entra também a forma de divulgação mais ampla de hoje, a internet. Quaresma conta que três dias depois do lançamento do “Pelos Pátios Partidos em Festa”, ele já estava disponível na integra na internet.

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“Não tem como controlar. Mas enquanto as pessoas estiverem copiando só pra elas, para os amigos está bom, fazer cópias para vender é que é crime, mas gratuitamente, é até uma divulgação”, encara bem humorado a realidade, o vocalista da Validuaté. “Não dá para ter uma noção o que vai ser o CD daqui para frente”, reflete o cantor.

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Para ajudar na produção de CDs, hoje em dia, vários músicos estão recorrendo a editais, e a Lei A. Tito Filho é uma saída recorrente procurada por eles para “facilitar” o processo. A Fundação Cultural Monsenhor Chaves, que faz as inscrições para quem quer concorrer a este edital, diz que todos os anos no último dia de inscrição há uma fila enorme só de músicos. A inscrição destes artistas, querendo gravar CD, é 3 vezes maior que inscritos de outras áreas.

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A NOVIDADE é que por conta do patrocínio desta Lei e do selo Bumba Records, lançado ontem, 3, a banda Validuaté está entrando em estúdio para gravar o segundo CD, nas próximas semanas. O “Alegria Girar” está cheio de novidades e participações especiais, mas, por enquanto, Quaresma prefere guardar segredo, só revela que um “ator global” tem participação garantida, recitando uma das poesias do grupo.