Mais uma super produção cinematográfica legitimamente piauiense está sendo capturada pelas lentes do cineasta Douglas Machado. O Filme ainda está em fase de gravação e vai contar todo o universo que envolve a produção literária de uma das maiores referências da literatura piauiense, O. G. Rego de Carvalho. O documentário recebe o título de “O. G. – A Viagem Incompleta”.
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“O título do documentário foi criado pelo O. G. Rego. Gosto muito deste título porque sugere muitas interpretações. A minha, em particular, é que a vida é uma viagem incompleta. Estamos, por assim dizer, completando-a diariamente”, explica o diretor e produtor Douglas Machado.
“O título do documentário foi criado pelo O. G. Rego. Gosto muito deste título porque sugere muitas interpretações. A minha, em particular, é que a vida é uma viagem incompleta. Estamos, por assim dizer, completando-a diariamente”, explica o diretor e produtor Douglas Machado.
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Quanto ao andamento do filme Douglas diz que está “na fase de produção, ou seja, nas gravações. E temos que seguir o ritmo do escritor sem prejudicar as suas circunstâncias. Acreditamos que em outubro teremos finalizado as gravações para dedicarmos novembro e dezembro para a sua montagem”.
Quanto ao andamento do filme Douglas diz que está “na fase de produção, ou seja, nas gravações. E temos que seguir o ritmo do escritor sem prejudicar as suas circunstâncias. Acreditamos que em outubro teremos finalizado as gravações para dedicarmos novembro e dezembro para a sua montagem”.
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O. G. Rego de Carvalho faz parte do que há de melhor na moderna ficção brasileira. Sua estréia aconteceu em 1953, no período denominado Pós-Modernismo. O escritor oeirense, hoje, mora em Teresina. Ele participou de uma das épocas de ouro da literatura piauiense o curto movimento meridiano, na década de 40. Sua cidade natal, que serviu de cenário para a criação de algumas de suas obras e para a “vida fictícia” de personagens, como Ulisses, também será visitada pelas gravações do documentário.
O. G. Rego de Carvalho faz parte do que há de melhor na moderna ficção brasileira. Sua estréia aconteceu em 1953, no período denominado Pós-Modernismo. O escritor oeirense, hoje, mora em Teresina. Ele participou de uma das épocas de ouro da literatura piauiense o curto movimento meridiano, na década de 40. Sua cidade natal, que serviu de cenário para a criação de algumas de suas obras e para a “vida fictícia” de personagens, como Ulisses, também será visitada pelas gravações do documentário.
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“No momento estamos gravando em Teresina, mas teremos, sim, gravações em Oeiras. Além das locações inspiradas nos livros do escritor, que no momento estamos trabalhando nos livros Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, anuncia o cineasta.
“No momento estamos gravando em Teresina, mas teremos, sim, gravações em Oeiras. Além das locações inspiradas nos livros do escritor, que no momento estamos trabalhando nos livros Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, anuncia o cineasta.
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A estrutura narrativa do documentário é calcada por uma postura introspectiva e silenciosa – tanto no que toca às imagens (a busca do interior das palavras e seus significados velados à primeira vista), como aos sons (a música erudita e sua relação com o escritor). Buscando, com isso, fazer um paralelo com a literatura produzida por O. G. Rego de Carvalho.
A estrutura narrativa do documentário é calcada por uma postura introspectiva e silenciosa – tanto no que toca às imagens (a busca do interior das palavras e seus significados velados à primeira vista), como aos sons (a música erudita e sua relação com o escritor). Buscando, com isso, fazer um paralelo com a literatura produzida por O. G. Rego de Carvalho.
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“Todo escritor, normalmente, tem o silêncio como ferramenta de trabalho. É no silêncio que se escreve, ou, pelo menos, acompanhado de uma música tranqüila. Mas no caso do O.G. vou mais além: a sua literatura é introspectiva. Entra na alma, por assim dizer. Por isso estamos todos trabalhando para que o espectador encontre no documentário esta relação de introspecção que tanto me chama a atenção - sobretudo em livros como Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, explica Douglas, sobre como fazendo para pôr em um filme o que há de mais intimo na produção da literatura de O. G. Rego.
“Todo escritor, normalmente, tem o silêncio como ferramenta de trabalho. É no silêncio que se escreve, ou, pelo menos, acompanhado de uma música tranqüila. Mas no caso do O.G. vou mais além: a sua literatura é introspectiva. Entra na alma, por assim dizer. Por isso estamos todos trabalhando para que o espectador encontre no documentário esta relação de introspecção que tanto me chama a atenção - sobretudo em livros como Rio Subterrâneo e Ulisses [entre o amor e a morte]”, explica Douglas, sobre como fazendo para pôr em um filme o que há de mais intimo na produção da literatura de O. G. Rego.
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O filme conta ainda com a análise da fortuna crítica do escritor, que é feita e revista por escritores e intelectuais como, por exemplo, Cineas Santos, Paulo Machado, Nilson Ferreira, Francisco Assis Brasil e Luiz Romero.
O filme conta ainda com a análise da fortuna crítica do escritor, que é feita e revista por escritores e intelectuais como, por exemplo, Cineas Santos, Paulo Machado, Nilson Ferreira, Francisco Assis Brasil e Luiz Romero.
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O filme não faz parte do já consagrado projeto liderado por Douglas, o “Literatura: Brasil”, que já retratou personalidades da arte de compor literatura, como H. Dobal e Ariano Suassuna. “Digamos que seja um documentário independente. A Série ‘Literatura: Brasil’ reúne informações sobre a vida e a obra do escritor em questão. Neste trabalho com o O. G. centraremos apenas na obra, na literatura produzida por ele”, explica o documentarista.
O filme não faz parte do já consagrado projeto liderado por Douglas, o “Literatura: Brasil”, que já retratou personalidades da arte de compor literatura, como H. Dobal e Ariano Suassuna. “Digamos que seja um documentário independente. A Série ‘Literatura: Brasil’ reúne informações sobre a vida e a obra do escritor em questão. Neste trabalho com o O. G. centraremos apenas na obra, na literatura produzida por ele”, explica o documentarista.
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Um dos últimos trabalhos de Douglas, realizado, justamente, para o projeto “Literatura: Brasil”, sobre o escritor Gaúcho Assis Brasil, -o códice e o cinzel - será lançado amanhã, 6 de agosto, na Academia Brasileira de Letras.
“Um lançamento na ABL, antes de tudo, é algo consagrador. Trata-se da mais importante instituição intelectual do Brasil. Todos os nossos documentários de literatura são lançados na Academia, o que muito nos orgulha. Este ano a ABL nos tratou como um espaço maior: o lançamento se deu no Teatro R. Magalhães Jr.. Não há palavras para medir nossa alegria. E não sou eu e a Trina Filmes, apenas, que lá represento, é todo o meu Estado do Piauí”, declara Douglas Machado.
Um dos últimos trabalhos de Douglas, realizado, justamente, para o projeto “Literatura: Brasil”, sobre o escritor Gaúcho Assis Brasil, -o códice e o cinzel - será lançado amanhã, 6 de agosto, na Academia Brasileira de Letras.
“Um lançamento na ABL, antes de tudo, é algo consagrador. Trata-se da mais importante instituição intelectual do Brasil. Todos os nossos documentários de literatura são lançados na Academia, o que muito nos orgulha. Este ano a ABL nos tratou como um espaço maior: o lançamento se deu no Teatro R. Magalhães Jr.. Não há palavras para medir nossa alegria. E não sou eu e a Trina Filmes, apenas, que lá represento, é todo o meu Estado do Piauí”, declara Douglas Machado.
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O lançamento de “O. G. – A Viagem Incompleta” está previsto para o fim do ano.
O lançamento de “O. G. – A Viagem Incompleta” está previsto para o fim do ano.
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