28.7.08

teatro de invasão!

mais uma novidade nas ruas de teresina, mas é só amanhã, terça.

As aventuras do fazendeiro que acreditava ser um cavaleiro e via dragões em muinhos de vento, vão literalmente invadir o centro da cidade. Hoje, às 17h, tudo começa na Praça do Liceu uma instalação-peça-intervenção “Das Saborosas Aventuras de Dom Quixote de La Mancha e seu Escudeiro Sancho Pança – Um Capítulo Que Poderia Ter Sido” escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes. Esta é a proposta da companhia goiana “Teatro que Roda”.

A apresentação começa com um rapel. “O rapel é uma forma de chamar a atenção do público, que geralmente é formado pelas pessoas que estão passando na rua. É a primeira cena, de Dom Quixote saindo do mundo real”, diz a atriz Liz Eliodoraz. E Dionízio Bombinha, o próprio Dom complementa dizendo: “representa o salto de Dom Quixote para o mundo da loucura".

Começa na Praça do Liceu, mas o restante da apresentação é uma surpresa para o público, pois o espetáculo é “itinerante”, digamos assim. Os personagens vão andando pela cidade, representando as aventuras e alucinações do cavaleiro errante. A peça é uma releitura contemporânea da história escrita no século XVII. Eles representam um fragmento original do texto de Miguel de Cervantes.

E mais contemporânea não poderia ser, é realizada no meio da rua, o palco é encontrado na cidade. “Nós utilizamos a estrutura da cidade, o que faz com que em cada cidade aconteça um espetáculo diferente”, conta Liz Eliodoraz. “O figurino, tudo é feito com material reciclado, saco plástico, retalhos”, complementa Liz. Ela interpreta o fiel escudeiro de Dom Quixote, Sancho Pança, que na peça não passa de um catador de papeis.

Além do que a apresentação, que pode ser definida como teatro de rua, propõe uma ruptura na rotina da cidade por alguns minutos. O diretor do espetáculo, André Carreira, prefere definir-lo como teatro de invasão. “Um teatro ‘invasor’ que propõem a instalação de uma ‘desordem’ na cidade, redefinindo seus espaços através da leitura da silhueta urbana como um pré-texto no qual devem ser percebidas as suas contradições, num claro posicionamento ideológico, que nasce da declaração do direito que o teatro tem de penetrar o espaço público e assim dialogar com pessoas que não optaram pelo contato com o trabalho do ator”, diz o diretor.

Outro ponto inusitado do espetáculo é que na cidade em que se apresenta a companhia escolhe algumas atrizes locais para representarem as noivas de Dom Quixote. Não há número limitado para a quantidade de noivas, elas não precisam ser necessariamente atrizes profissionais e nem precisam ser mulheres.

A companhia “Teatro que Roda”, trouxe 7 atores para Tereina, eles estão aqui desde sábado ministrando oficinas no ponto de cultura nos trilhos do teatro. As oficinas terminaram ontem.

Este Dom Quixote começa como mais um engravatados da atualidade que cansado de sua rotina, fica louco, e acha ser o cavaleiro Dom Quixote de La Macha. A peça estreou em 2006, em Goiânia, e está viajando o Brasil, pelo projeto Palco Giratório. Daqui eles seguem para Parnaíba, onde fazem apresentação na praça da Graça, no dia 1° de agosto, também as 17h.




“O mundo da poesia não se limita às obras literárias que Dom Quixote leva na cabeça, mas se dilata até abarcar toda a capacidade humana, comum nos loucos e sensatos, de imaginar, sonhar, mentir, esperar e querer, todos os modos de ilusão e ideal que o homem leva em sua alma e que são o impulso e a razão de sua vontade de fazer e de viver.”
Miguel de Cervantes

26.7.08

internet x televisão = ???

gente, tá certo que o Google sabe tudo, você concorda?
tá certo também que no youtube (que, por acaso, é do google tbm) a gente encontra de tudo, não é verdade?!
mas a gente não precisava saber de tudo que o google sabe, nem ver tudo que o youtube mostra!
algumas coisas podem acabar com o mundo de uma pessoa !
(você já pode até saber e nem se surpreender com o que eu vou "revelar" agora, mas é assim mesmo, eu sou sempre a última a saber... )
logo quando eu pensava que a TV brasileira tinha ganhado um programa de "alto nível crítico" (?) eu descobri, hoje, que o CQC não é Brasileiro. não foram aqueles homens de preto (lembra que o careca respondia o "porque não" do Zequinha, no castelo ra-tim-bum?!?!?) que o inventaram, não foram ele quem pensaram naqueles quadros, até o cenário é um "plágio"... num tem, as vinhetas?! pois é. também é uma cópia...
o CQC é Argentino! (será mesmo?! não sei mais em que acreditar!)

mas, o pior de tudo foi constatar, ao assistir o top 5 argentino, que a a TV sul-americana está, praticamente, no mesmo balaio de gatos...

22.7.08

Batman o Cavaleiro das Trevas

Eu fui assistir no sábado, segundo dia de exibição no mundo. O filme impressiona logo pela quantidade de ação, que é mais constante e com efeitos mais impactantes que nos outros filmes, tbm com a tecnologia de que nós, quer dizer, eles lá em Hollywood tem à sua disposição fica “fácil”. Resgates sensacionais no Japão, um acidente fantástico com o caminhão que o coringa dirige em Gotan, cenas de se dizer “palavão”! Sem falar que tudo do Batman é destruído, como o batmovel, que está muito feio nesse filme, diga-se. Mas ele vira uma moto e tá tudo bem pra capa do Batman sair voando pelas ruas de Gotan atrás do coringa, e do vilão que surge no filme e de quem ainda ninguém tinha falado até agora, o duas caras.


Falando em vilões a crítica mundial alardeava que este era o Batman Do Coringa, ou melhor, que a grande estrela do filme não era o Heath Ledger, o coringa. É claro que ele é muito bom, a maquiagem, mal feita de propósito, que foi idéia do ator, dá muito mais o ar de loucura que o personagem pede. Mas eu acho que esse coringa tem alguma coisa do coringa do Jack Nicholson, acho que os “mungangos” com a boca. Mas a risada que o Heath dá ao coringa é imbatível!
Minha única resalva a este personagem no Batman Dark Knight é que ele explica muito. Como na cena em que ele queima uma pilha de dinheiro, milhões de dólares e diz: “não é pelo dinheiro, é pela mensagem”. Precisava? Todo mundo sabe que o coringa é louco, absolutamente dispensável esse comentário. Mas aí já é um problema de roteiro, né!?


Outro ponto negativo do filme é: “ô povo feio!”. rsrs
O Batman do Christian Bale não tem o charme do George Clooney. Por que eu sempre pensei que o Herói, o Batman tinha que ser charmoso. Em compensação o humor negro do Bruce Wayne continua impecável. A mulher (que deixou o Batman pra ficar com um promotor que todo mundo quer que vire o novo herói da cidade, por ser incorruptível e uma cidade de corruptos, que eu não vou contar o que acontece com ele!) a Maggie Gyllenhaal, também não dá tantos motivos pra ser disputada pelos dois homens mais “poderosos” da cidade... O próprio Coringa, quando se veste de enfermeira, Meu Deus, o que é aquilo?! Mas é bom, porque pelo menos ele é engraçado.
Eu não sabia da existência desse amigo do Bruce que sabe o segredo do Batman, o Lucios Fox, pra mim só o Alfred (que sempre vai ser o Michael Caine) sabia desse segredo. Mas o Morgan Freeman no filme é outro presente. (Detalhe: você sabia que o sobrenome do Alfred é Pennyworth? Nem eu.)
Outra coisa inédita: alguém descobre o segredo Do Batman, sem nem chegar perto dele, e sem aquela cena dramática para qualquer super herói, onde o suspense fica por conta da espera da retirada da máscara. Mas também não conto quem foi e nem como ele conseguiu essa façanha. Dica: não é o Robim! (que também não faz falta no filme, já eu o confito é todo em cima do Batman e sua “super-heroidade”)


Bom, tá curioso? Vá ao cinema! Tenho certeza que você não vai se arrepender se você gosta da telona!

8.7.08

sobre o pipop...

pela primeira vez na vida, em cinco anos de envento, só apareci por lá um dia, o sábado. não teve o rappa, mas valeu a pena pelo Gabriel, O Pensador. se bem que ele só aumentou minhas dúvidas sobre se ele existe mesmo ou não.
o Pipop, tava fraco, se é que alguém me permite uma opinião particular... o número de apresentações diminuiu. por que acabaram com o palco da Maria da Inglaterra?? sim, pq ngm me convence que 2 palcos gigantes, fazem muuuito mesnos zuada que 2 palcos gigantes e um menor... ngm mesmo.
o som pra Vanessa da Mata tava horrível, ngm escutava o que ela dizia ou cantava. e como paralamas veio depois o defeito continuou. o povo não empolgou o paralamas que tbm só fez canta ali o repertório básico e foi-se embora sem nem dar tchau...
mas disso tudo o que me incomoda até hoje, literalmente, foi ter ficado afônica...rs
e é pq nem gritei pelas bandas, ou coisa do tipo. falei só o suficiente pra ser ouvida, mesmo assim, perdi a vóz. laringite. até segunda ordem: bico calado!
só fiquei mais triste por não ter ouvido as rosas da Ana Carolina e não ter participado do carnaval do monobloco, mas deixa estar o mundo não há de se acabar antes que eu possa fazer isso. rs

intés!

4.7.08

novidade

sinto de novo no peito
aquilo que descrevem
com quatro letras.
aquilo que não me deixa
trabalhar, nem estudar.
aquilo que não me deixa
domir, nem comer.
aquilo que me tira o ar:
.
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.
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asma.

EU QUEROOOO

o PIPOP começa hj e eu só queria ver o Monoblocozinho....


Depois de grande sucesso com a temporada da turnê do CD e DVD "Multishow ao Vivo: Ana Carolina - Dois Quartos", da cantora mineira Ana Carolina traz a Teresina o melhor show do ano, premiado pelo Multishow, mas escolhido pelo público. Ela é uma das atrações do maior festival de música pop do Piauí. o...o... o... Piauí Pop... rs
O show estreou em Belo Horizonte em julho do ano passado e já foi visto por mais de 300 mil pessoas. O trabalho é resultado da primeira produção do selo Armazém, do qual Ana Carolina é dona.
Ana e acompanhada por nove músicos que formam sua banda. Sacha Amback (teclados), Vinny Rosa (guitarra), Bruno Migliari (baixo), Iura Ranevsky (violoncelo), Leonardo Reis e Siri (percussão), Jorginho Gomes (bateria) e Jurema e Jussara (vocais). A produção musical do show é assinada por Ana Carolina ao lado de Marcelo Sussekind.
O show além de músicas consagradas como “rosas”, “quem de nós dois”, e as polêmicas do último CD, Ana apresenta um momento-protesto, com imagens de soldados em um telão, enquanto a ca
ntora canta as músicas "Nada te Faltará", em parceria com Villeroy, e "O Cristo de Madeira", composição que assina sozinha. Ana declama um texto de sua autoria, inspirado livremente no poeta gaúcho Fabrício Carpinejar e no russo Boris Pasternak.
Ana será a segunda a tocar esta noite (domingo-06). Antes dela tem o puro rock brasiliense da Banduirá e na seqüência som de Falcão e companhia, com O Rappa e depois, encerrando o festival, a grande novidade deste ano Monobloco que sai do eixo rock’n’rool, pra jogar um pouco de pura brasilidade no meio do público Piauiense Pop.
M – O – N – O – B – L – O – C – O, que beleza, uh, Monobloco! Quem já foi ao show, ouviu o CD, ou viu o DVD, conhece bem esse grito de guerra, entoado por milhares de pessoas a cada apresentação do grupo, que gravou o segundo CD e primeiro DVD em 2006, em apresentação ao vivo no Circo Voador, no Rio de Janeiro.
Consagrado por incorporar diversos ritmos e estilos musicais à batida do samba, o Monobloco é a cara do Rio de Janeiro. E agora, além de dar o tom do carnaval carioca, leva sua batucada inovadora pelo mundo afora. Só no ano passado, o Monobloco fez shows e ministrou oficinas de percussão na Irlanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 2008, já participou dos dois principais festivais de música da Oceania: o Sydney Festival, na Austrália, e o Jambalaya Festival, em Rotorua, na Nova Zelândia.
Idealizado em 2000 pelos integrantes da banda Pedro Luís e A Parede – Celso Alvim, Mário Moura, Sidon Silva, C.A. Ferrari e Pedro Luís –, o Monobloco hoje está entre os grupos brasileiros que contabilizam mais apresentações durante o ano todo.
Na voz dos cantores Pedro Luís, Fábio Allman, Renato Biguli e Alexandre Momo, o repertório eclético vai das marchinhas tradicionais de João Roberto Kelly ao samba de Cartola e Clara Nunes, passando pelo xote de Alceu Valença, o forró de Luiz Gonzaga, o funk de MC Leonardo, além das canções de Paralamas do Sucesso, Raul Seixas, Tim Maia e outros grandes nomes da MPB. Uma ode à música nacional com o genuíno batuque do samba.
O coletivo MONOBLOCOSHOW varia entre 16 e 21 ritimistas, todos músicos profissionais que fazem parte da oficina e da bateria do bloco. Tendo como integrantes diversos percussionistas da cena carioca, que atuam tanto no samba quanto na música pop.
A mistura inusitada também está presente na bateria. Aos tradicionais instrumentos de escola de samba_ como cavaco, repique, tamborim, chocalho, surdo e agogô _, foram incorporados recentemente à batucada um baixo e uma guitarra. “Isso é o que o Monobloco tem de melhor”, diz Pedro Luís. “Um repertório de baile, com variadas vertentes da música brasileira, tratado de um jeito muito peculiar e valorizando o instrumental das escolas de samba”, completa Pedro.