12.11.08

até eu... comigo mesma

é impressionante a minha capacidade de ficar indignada com algumas coisas que não tem amenor relevância para a vida na terra e a minha absoluta falta de interesse em alguns detalhes que fzem toda a diferença. é absurdo não se indignar com certas atitudes. mas deve ser a sensação que sempre carregeui comigo daquilo que todo mundo diz mas ninguém põe em prática: "vai passar". pensando assim não dou relevância a certos acontecimentos que poderiam ser decisivos para o rumo mais interessante na vida. minha amiga briga comigo por que ela está indignada com algo e eu nem ao menos emito opinião. "vai passar". por experiência própria (e quem não tem?) sei que, realmente, tudo passa, mas deve ser vivido na intencidade suficiente pra você sentir saudade do que fez e não ficar pensando no que poderia ter sido. saudade é bom. mas não foi isso que inspirou o post. pra vocês verem que o mundo se acaba e fico pensando em banalidades... (na verdade uma filosofia - falida - de vida; como o comunismo: todo mundo sabe como era pra ser, mas ninguém chega perto de viver tal e qual...)

até eu me impressiono comigo mesma.

impressionante também é a mania de discordar. discordo do seu ponto de vista sem o mínino embasamento, mas com vários argumentos, a maioria baseada na premissa: "isso é relativo". mas como diria o Vazin: considerar tudo relativo elimina a possibilidade de diálogo. o que faz muito sentido. (mas é claro que na hora que ele disse isso eu discordei!)
por outro lado, se for você a discordar de algum fato, automaticamente já estou a favor, mesmo que dois dias antes tenha sido terminantemente contra.

mas isso é mania incosncientemente adquira e executada.
o primeiro caso acho que é mais grave... mas se uma coisa não sai como eu quero, ou como deveria sair, o que é mais sério, quê que eu vou fazer? me matar? (já pensei muitas vezes em machucar feio o infame que atrapalha as coisas, mas nunca mataria ninguém e nem me mataria...) então...

é foda!
ops: é Casto de mais! Poota que Pareu!

(pani no sistema: se "tudo passa", mas "tudo é relativo". então, o passar é relativo,. então talvez passe, talvez não passe... logo, acho que a atual situação é de constante tendência ao "não passe tão cedo".)

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