5.11.08

não vivo sem ela. já tentei, mas, não adianta.

“Esta palavra saudade
conheço desde criança
saudade de amor ausente
não é saudade, é lembrança
saudade só é saudade
quando morre a esperança”
(Pinto do Monteiro)

o poema me lembra a música:

"Se a gente lembra Só por lembrar
Do amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté Que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu Porém se a gente
Vive a sonhar Com alguém
Que se deseja rever
Saudade entonce assim
É ruim Eu tiro isso por mim
Que vivo louco a sofrer"
(Luis Gonzaga)

que me lembra:

"Saudade! O Parnaíba – velho monge
As barbas brancas alongando... E, ao longe,
O mugido dos bois da minha terra..."

(Da Costa e Silva)

que me lembra:

"todos os dias quando acordo,
não tenho mais o tempo que passou"
(Renato Russo)

que me lembra:

"aquela viagem, a mais rescente, a mais antiga, a primeira e a última;
o sorvete de fruta pura,
aquelas palavras na tela iluminada,
a voz, ao vivo e em sopros,
a ligação de horas e horas, aquela madrugada no chão da sala,
o super-heroi, que perdeu a capa e o sinto de utilidades,
a adrenalina na veia, pendurada por cordas em uma ponte, em uma árvore,
os amigos cabeludos, o meu irmão,
a amiga do peito, as amigas da vida,
aquela banda, aquela música,
o som da chuva no teto de zinco do ginásio
- corre pra casa, mininu! que lá vem a chuva!!!
- é!!! chegamos antes dela!!!
os ditos populares da minha mãe,
dormir na rede do meu avô quando o sonho envolvia vampiros, ou cobras,
o papo besta, sem horas,
as histórias de terror, as histórias de amor,
o que poderia ter sido, o que realmente aconteceu"

e tudo isso: que me dá uma saudaade...

3 comentários:

Karla Fonteneli disse...

perfeito!

Yuri Heider disse...

Nosssa...

você me matou com Luiz Gonzaga...

é o rei mesmo!

Todo poeta, se você observar, falou de saudade. Saudade é foda!
rs

bjokaaas!

Vanessa Mendonça disse...

oooooooooow